Brasil Sustentável

O Blog sobre a sustentabilidade Brasileira

  • As Mudanças Climáticas: Desvendando um Futuro Incerto

    Compreendendo a Mudança Climática:

    O termo “mudança climática” se refere a alterações de longo prazo nos padrões de temperatura e clima de um local ou do planeta como um todo. Essas mudanças podem ser causadas por fatores naturais, como erupções vulcânicas ou variações na radiação solar, ou por atividades humanas que intensificam o efeito estufa.

    O Impacto Humano:

    A queima de combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás natural) para geração de energia, transporte e industrialização libera gases do efeito estufa na atmosfera, intensificando o processo natural e acelerando o aquecimento global. Entre os principais gases de efeito estufa, podemos destacar o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4) e o óxido nitroso (N2O).

    Consequências Preocupantes:

    As mudanças climáticas já estão causando diversos impactos negativos no planeta, como:

    • Aumento da temperatura média global: Desde o final do século XIX, a temperatura média da Terra já subiu cerca de 1 grau Celsius, e as projeções indicam um aumento ainda maior nas próximas décadas, com impactos severos em diversos setores.
    • Eventos climáticos extremos: O aumento da frequência e intensidade de eventos como secas, inundações, furacões e ondas de calor representam um grande risco para a segurança humana, infraestrutura e agricultura.
    • Derretimento das geleiras e calotas polares: O ritmo acelerado do derretimento das geleiras e calotas polares contribui para o aumento do nível do mar, ameaçando comunidades costeiras e ilhas.
    • Extinção de espécies: As mudanças climáticas alteram habitats e colocam em risco a sobrevivência de diversas espécies animais e vegetais, impactando a biodiversidade e o equilíbrio ecológico.

    Elevação dos Oceanos: Uma Ameaça Crescente:

    O aumento do nível do mar é um dos impactos mais preocupantes das mudanças climáticas. Estima-se que, até 2100, o nível dos oceanos possa subir até 1 metro, com consequências devastadoras para áreas costeiras e ilhas. As projeções indicam que:

    • Cerca de 745 milhões de pessoas serão expostas a inundações e outros eventos extremos nas próximas décadas.
    • Comunidades costeiras e ilhas serão diretamente impactadas, com milhões de pessoas precisando ser reassentadas.
    • Patrimônios históricos e culturais serão perdidos devido à erosão costeira e inundações.
    • Atividade econômica será prejudicada, especialmente em áreas que dependem da agricultura, pesca e turismo.

    A Ciência por Trás da Elevação dos Oceanos:

    Estudos científicos comprovam a aceleração do aumento do nível do mar:

    • Um estudo publicado em 2018 em uma revista científica concluiu que 50% do crescimento dos mares se deve à dilatação térmica da água.
    • Uma pesquisa da Universidade de Zurique de 2019 indicou o derretimento de mais de 9 bilhões de toneladas de gelo glacial desde 1961, elevando o nível do mar em 2,7 cm.

    O Papel do Brasil na Luta Contra as Mudanças Climáticas:

    O Brasil, por sua vez, possui um papel fundamental na luta contra as mudanças climáticas. A conservação da Floresta Amazônica, considerada o “pulmão do mundo”, é crucial para a absorção de CO2 da atmosfera. O país também investe em fontes renováveis de energia, como a energia hidrelétrica, que contribuem para a redução das emissões de gases do efeito estufa.

    Ações para Mitigar os Efeitos do Aquecimento Global:

    Embora o cenário seja preocupante, ainda há tempo para agir e minimizar os impactos das mudanças climáticas. Cada indivíduo pode contribuir com pequenas mudanças na rotina:

    • Reduzir a geração de resíduos: Reciclar, reutilizar e reduzir o consumo de produtos descartáveis contribui para a diminuição da emissão de gases de efeito estufa.
    • Economizar água e luz: O consumo consciente de recursos naturais é fundamental para a preservação do meio ambiente.
    • Consumir mais produtos agroecológicos: A agricultura agroecológica utiliza métodos sustentáveis que diminuem as emissões de gases e preservam a qualidade do solo.
    • Evitar usar transportes que liberam CO2: Optar por meios de transporte alternativos, como bicicleta, transporte público ou carona, contribui para a redução da poluição do ar.

    Conclusão:

    As mudanças climáticas representam um desafio global que exige medidas urgentes e coordenadas por parte de governos, empresas e indivíduos. Através da adoção de políticas públicas eficazes, investimentos em tecnologias sustentáveis e mudanças de hábitos na vida cotidiana, podemos construir um futuro mais resiliente e sustentável para as próximas gerações.

    Algumas iniciativas promissoras:

    • Acordo de Paris: Adotado em 2015, o Acordo de Paris reúne 196 países em um compromisso global para limitar o aumento da temperatura global a 2 graus Celsius, e se possível, a 1,5 graus Celsius.
    • Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): A Agenda 2030 da ONU inclui 17 ODS, dos quais o ODS 13 visa tomar medidas urgentes para combater as mudanças climáticas e seus impactos.
    • Crescimento da energia renovável: A geração de energia a partir de fontes renováveis, como a energia solar e eólica, vem crescendo significativamente em todo o mundo, contribuindo para a redução da dependência de combustíveis fósseis.

    Ainda há esperança:

    Embora os desafios sejam grandes, ainda há tempo para agir e evitar os piores impactos das mudanças climáticas. A mobilização da sociedade civil, o engajamento dos governos e a busca por soluções inovadoras são essenciais para construir um futuro mais verde e próspero para todos.

    Lembre-se:

    • Cada ação individual, por menor que seja, pode fazer a diferença.
    • A mudança de hábitos e a adoção de práticas sustentáveis no dia a dia contribuem para a mitigação das mudanças climáticas.
    • Juntos, podemos construir um futuro mais sustentável para o planeta.

    Para se aprofundar no tema:

    Junte-se à luta contra as mudanças climáticas!

  • As Energias do Futuro são renováveis

    Energias limpas, alternativas ou renováveis são aquelas obtidas a partir da natureza, de forma que a sua matriz possa se regenerar constantemente. O sol, por exemplo, é uma fonte de energia limpa, inesgotável e renovável. Esse tipo de energia deve ser priorizada para a sobrevivência das gerações futuras e diminuição no impacto global.

    Ao longo desses anos alguns processos alternativos estão sendo criados para suprir a necessidade energética e  diminuir os impactos irreversíveis causados em decorrência da exploração excessiva dos recursos naturais do nosso planeta. O cenário atual que dá preferência às fontes limpas e renováveis é fruto dessas mudanças. Contudo, apesar de esses recursos estarem em alta, as demais formas de gerar energia ainda são muito utilizadas, causando fenômenos como a degradação do solo e a poluição atmosférica.

    Essas novas fontes de energia que foram viabilizadas pelo surgimento de tecnologias, dão cada vez mais poder de escolha aos consumidores, mas o que cada vez mais precisa estar inserido na sociedade é a mudança dos hábitos de consumo, como na substituição da matriz energética, sempre visando a sustentabilidade e pensando em um futuro não tão distante. Caminhamos juntamente com os avanços tecnológicos e incentivos fiscais do governo,  para que a tendência seja que o mercado das energias renováveis continue em constante elevação ficando cada dia mais acessível e viável para todos.

    Sendo assim, é preciso que a sociedade tenha uma conscientização maior sobre o que é a energia renovável e como anda o seu desenvolvimento. As maiores apostas do Brasil, onde incentivos fiscais e clima favorável contribuem, são na expansão das fontes eólica e solar, pela inserção de tecnologias como carro elétrico, redes inteligentes, ampliação e modernização da transmissão e sistemas de armazenamento (baterias). Estima-se que consumindo energia solar, que é uma energia inesgotável, um imóvel gera redução de 50% a 95% nas contas de luz. Um Imóvel com energia tradicional, como a  elétrica, provoca a emissão de gases poluentes altamente tóxicos e prejudiciais para o meio ambiente. Por esse motivo, a troca de energia tradicional para a renovável através de painéis solares, por exemplo, vai reduzir os efeitos nocivos para a natureza e à saúde. Entretanto, as tradicionais fontes hidrelétrica e térmica continuarão fundamentais para fornecer flexibilidade e segurança ao suprimento elétrico.  Como disse Viveka Kaitila, CEO da GE Brasil, na abertura do debate “O Futuro da Energia”, transmitido ao vivo pela internet por meio da plataforma YouTube “A geração renovável é fundamental e representa o futuro, mas sabemos também que a energia térmica é muito importante como fonte complementar para trazer confiabilidade ao sistema”.

    QUAIS SÃO OS TIPOS DE ENERGIA RENOVÁVEL?

    Existem diversas formas de energias renováveis, acompanhe:

    • energia geotérmica;
    • energia maremoriz ou ondomotriz;
    • energia eólica;
    • energia hídrica;
    • energia do etanol;
    • energia do biodiesel;
    • energia da biomassa;
    • energia solar.

    IMPORTÂNCIA DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS

    O uso de energias renováveis é importante para o controle dos efeitos nocivos causados pela liberação de gases tóxicos na atmosfera e no meio ambiente que são liberados nas formas de produção de energia tradicionais, consequentemente  auxiliando também na conservação dos recursos naturais utilizados nesses meios.

    É possível concluir que o mundo está precisando renovar as suas formas de adquirir energiae matéria-prima, sempre prezando por um modelo sustentável, nos preocupando não somente com nós mesmos mas também com o tipo de planeta que queremos deixar para as próximas gerações.

  • Diretrizes Para uma Economia Verde

    “Diretrizes Para uma Economia Verde”. Esse é um projeto apresentado pela Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS) com o objetivo de apontar os rumos da sustentabilidade no Brasil. O trabalho foi desenvolvido por cientistas que estudaram a situação da água, energia, resíduos sólidos, agricultura, transporte e mercado financeiro durante um ano. Pela primeira vez, foram apresentadas metas quantitativas que podem determinar soluções a médio e longo prazo. O projeto busca incluir atividades sustentáveis no cotidiano da população. O ambientalista Fábio Feldman diz que não é uma tarefa fácil, já que é uma agenda complexa, mas a idéia é continuar tentando.
    Durante o debate, na sede da FBDS, o pacto entre os Estados Unidos e a China sobre a emissão de dióxido de carbono esteve em pauta.
    “A China provoca uma mudança de posição do G-77”, disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, referindo-se à coalizão dos países em desenvolvimento. “O discurso do clima não é mais ambiental, é econômico. Precisamos debater sobre o modelo de desenvolvimento que queremos”, afirmou ela. Nos estudos há novidades, críticas, muitas sugestões e impasses, os mesmos que teimam em evidenciar o desafio que a humanidade tem pela frente. Mas o ponto central foi o Brasil, um país que ainda tem problemas do século XIX e que, simultaneamente, precisa lidar com o revés do século XXI, das mudanças climáticas.

  • Crise de seca em SP incentiva alunos a criarem projetos sustentáveis

    Paulistas sofrem o maior lapso de falta d’água dos últimos 80 anos. Desde julho de 2014, quando o volume útil do complexo de reservatórios do Sistema Cantareira esgotou, a população se sente na obrigação de economizar água e encontrar formas de resistir à seca. As mudanças de hábito importam a toda população, mas principalmente as escolas. Segundo o Colégio Santa Maria, o movimento sustentável começou antes mesmo da crise hídrica. Em um esquema elaborado pela professora de ciências do oitavo ano, Denise Garcia Carneiro, estudantes de 13 anos produzem uma minicisterna durante o ano letivo. A cisterna é capacitada para armazenar 200 litros de água da chuva e é confeccionada com matéria-prima barata ou até mesmo reaproveitada, como tonéis e canos plásticos. Segundo a professora, o comprometimento dos alunos é de 100%, inclusive para levantar fundos para a execução do projeto. “A cisterna que produzimos custa cerca de R$ 300, e os alunos arrecadam dinheiro vendendo doces na festa junina da escola”, diz. A primeira cisterna foi criada em 2013, e é a responsável por guardar a água usada na rega do viveiro da instituição. Já a turma de 2014 doou a que criou para um centro de apoio a crianças e adolescentes de uma comunidade carente que o Colégio acompanha. De acordo com Denise, o Colégio também está confeccionando uma cisterna com capacidade de 8 mil litros e diminuindo a vazão de água nas torneiras e descargas.

  • Área de desmatamento na Amazônia diminui

    Área de desmatamento na Amazônia Legal diminui em 18% em 1 ano, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), publicados nesta quarta-feira, 26.
    É classificada como desmatadas áreas maiores que 6,25 hectares onde admita corte raso da vegetação nativa.

    Segundo o Projeto de Monitoramento do Desmatamento da Amazônia (Prodes) a área onde realizou-se o desmatamento completo da cobertura vegetal passou de 5.891 para 4.848 km².

    Francisco Oliveira, como diretor do Departamento de Políticas de Combate ao Desmatamento do Ministério do Meio Ambiente, conferiu o ótimo resultado à elaboração de programas socioambientais e ao aperto na fiscalização.

    “Vamos continuar perseguindo a meta de reduzir a área de desmatamento a 3.925 km² até 2020”, diz Oliveira.

    O levantamento mensal foi feito pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), aponta que houve aumento de 467% no desmatamento da Amazônia Legal em outubro em comparação com o mês antecedente.

    Essa grande diferença entre os resultados dá-se por uma discrepância metodológica, visto que as instituições participantes da pesquisa utilizam métodos diferentes para sua conclusão.

    Para alguns ambientalistas a queda é razoavelmente positiva. A área de desmatamento de agosto 2013 à julho de 2014 foi maior que a registrada entre 2011 e 2012. Além disto, segundo dados do governo de agosto à outubro, a taxa de desmatamento tende a crescer.

  • Surpreendentes ideias sustentáveis

    É sabido já que cada vez mais as empresas têm investido em ideias sustentáveis, atentas ao quanto que são importantes para a manutenção do planeta, bem como ao apelo positivo que elas trazem. Algumas destas ideias são realmente muito interessantes, e podem servir como modelo para aplicação. Separamos aqui algumas delas para discutirmos sua viabilidade.

    Uma delas diz respeito a um hotel que oferece refeições sem custo algum, desde que a pessoa esteja disposta a gerar eletricidade. Esta geração vem de um sistema de bicicletas ligadas a um gerador de eletricidade, assim, ao pedalar, acaba-se  por gerar eletricidade para o hotel. O hotel é o Crown Plaza Hotel, em Copenhague, na Dinamarca.

    Outra boa ideia é um interruptor inteligente, que muda de cor de acordo com o número de horas que a luz está acessa. Se o interruptor fica ligado até uma hora, a cor é verde. Se chega a quatro horas, amarelo. E se passa de oito horas, vermelho. Uma boa maneira para nos darmos conta do consumo de energia elétrica no ambiente doméstico. Projeto ainda  não realizado.

    Com o aumento do uso de aparelhos eletrônicos, muitas são as ideias para carregar estes aparelhos. Uma das mais inovadoras vezes de uma invenção simples: a energia viria de apertos de mão num objeto. Neste caso, além de carregar o celular ainda se estaria fazendo exercícios. Projeto ainda  não realizado.

    Por fim, uma das mais interessantes: uma pista de dança que capta a energia produzida através da dança. Este projeto existe, e fica numa danceteria de Londres, o Bar Surya. O piso é revestido com placas que produzem corrente elétrica, e que abastecem a energia utilizada no próprio local.

  • Projeto de rodovias solares

    Um dos maiores problemas atuais é pensar em tipos de geração de energia limpa. Em um mundo em que somos completamente dependentes da energia elétrica para recarregar smartphones, notebooks, televisores, refrigeradores de alimentos e mais um sem fim de produtos, é absolutamente importante que pensemos no futuro da geração de energia.

    E foi pensando nisso que um casal desenvolveu um projeto muito interessante e que seria capaz de revolucionar a geração energética. Scott e Julie Brusaw, de Sandpoint: placas de captação de energia solar nas estradas, ao invés de asfalto. O projeto parece ousado, mas ao mesmo tempo bastante simples. Chamado de Solar Roadways por seus idealizadores, a invenção funcionaria através da implantação destas placas captadores de energia solar, e seriam recobertas por um expesso vidro mas que não fosse completamente liso, em função do atrito e da aderência dos pneus, mesmo em dias de chuva. O complexo seria então formado por: uma camada superior translúcida e resistente com painéis solares, luzes de LED e aquecedores. Abaixo desta, a camada de controle, composta por microprocessadores que acionam as luzes. E por fim, na parte mais interna, uma placa de distribuição da energia elétrica coletada.

    A ideia é ótima, e o estado de Idaho, onde o casal vive, pareceu se interessar também, tanto que desponibilizou a quantia de US$ 750 mil para que o projeto fosse colocado em prática, para testes. O casal já conseguiu fazer um estacionamento com estes painéis solares, e tem feito testes também em calçadas e ciclovias. Esta é uma ideia realmente revolucionária e que merece receber todo o apoio em pesquisas, desenvolvimentos e aplicação.

  • Marco regulatório de proteção de ecossistemas

    Durante o evento Rio+20, evento ocorrido no Rio de Janeiro e que discutiu diretrizes para o desenvolvimento sustentável do planeta, o Brasil se comprometeu em desenvolver em dois anos um marco regulatório de proteção de ecossistemas. Durante a Conferência, foi discutido como a atual relação com o ambiente marinho tem comprometido algumas espécies marinhas, podendo estas virem à extinção se nenhuma medida for feita.

    Atualmente, o Brasil possui a Lei de Gerenciamento Costeiro, instituída ainda em 1988. O problema é que de lá para cá muitas mudanças aconteceram, e esta lei já não dá conta do problema que pode vir a ser criado caso a relação com nossos ambientes marinhos sigam assim. A discussão e criação desde marco regulatório poderá servir como um modelo a ser adotado em outros países, e que poderá regulamentar esta situação.

    A discussão para a criação deste marco regulatório já está acontecendo entre parlamentares e representantes do governo, da sociedade civil e da iniciativa privada, embora ainda de maneira  incipiente. O grande obstáculo desta discussão é conseguir um espaço nas câmaras, que, infelizmente, ainda veem o problema ambiental como secundário, principalmente em função de grande parte dos parlamentares virem dos setores empresariais, que viriam a perder lucro em função de uma regulamentação ambiental. Resta agora que fiquemos atentos, e que cobremos daqueles em que confiamos nosso voto (seja via e-mail ou telefone), para que este marco regulatório seja logo sancionado.

  • Projeto de lâmpada que não queima faz com que o idealizador seja ameaçado de morte

    São impressionantes as iniciativas das grandes empresas para impedir que ideias sustentáveis ganhem força e que possam sair do papel para realmente entrar no uso cotidiano. Benito Muros é o desenvolvedor deste projeto, uma lâmpada que não queimaria. O projeto de Muros não pára por aí, o pesquisador se dedica a pesquisar maneiras para que os produtos possuam maior tempo de vida e durabilidade. Não precisa ir muito longe para se dar conta de que os grandes fabricantes não olham com bons olhos para as ideias de Muros. Em uma época de aparelhos quase descartáveis, este tipo de iniciativa tende a ser reprimida pelos grandes fabricantes.

    A dita lâmpada foi criada pela OEP Eletrics, e possui um real compromisso com o meio ambiente. Além de não gerar desperdício de material, é muito mais econômica, permitindo uma economia de até 92% de energia. Segundo Muros, sua pesquisa começou depois de ficar sabendo de uma lâmpada que está ligada a 111 anos, em Livermore, Califórnia. Sabendo disto, Muros viajou até lá e pesquisou com os descendentes dos criadores da lâmpara, para saber como que ela havia sido fabricada. E foi a partir desta investigação que pode desenvolver sua lâmpada que não queima.

  • Economizando água

    Quando o assunto é meio ambiente os ânimos sempre acabam um pouco tensos. É correto dizermos que muito da responsabilidade sobre o cuidado com a natureza e com a sustentabilidade vem da iniciativa governamental e privada. Entretanto, não podemos apenas colocar a culpa em alguns líderes abstratos, temos que pensar o que cada indivíduo pode fazer para cumprir a sua parte. O tópico de hoje é sobre a água, um dos principais bens do planeta e que se não for preservado acabaremos a perdendo.

    Somos privilegiados, enquanto brasileiros, pela grande quantidade de água que temos no nosso país. No entanto, isso só aumenta a nossa responsabilidade. Vamos então comentar sobre alguns tópicos que podem nos fazer economizar água:

    Lavar o carro e calçada – não use a mangueira. Esta é a principal recomendação. Usando a mangueira durante 15 minutos, uma vez por semana, faz com que você acabe gastando quase 15 mil litros de água ao ano. Prefira um balde, vassoura, panos e escovas.

    Regar as plantas – prefira regadores. Usando regadores ao invés da mangueira, você economiza menos da metade de litros de água.

    Piscina – o grande problema da piscina é a quantidade de água que é evaporada e que precisa ser reposta depois. Recomenda-se o uso de uma cobertura na piscina, que reduz em 90% a evaporação da água.

    Louça – Enxague a louça toda de uma só vez, depois de ensaboar todos os ítens a serem lavados. Lavando a louça com a torneira sempre aberta gasta cerca de 240 litros de água em 15 minutos de lavagem. Abrindo-a apenas para  o enxague, este número cai para 80 litros, três vezes menos.

  • Ideias que podem mudar o mundo

    É, às vezes é incompreensível pensar em como ideias sustentáveis poderosas não recebem apoio para serem melhor difundidas. Em tempos em que cada pessoa possui muitos equipamentos que precisam ser recarregados a todo instante, faltava alguma ideia sustentável que desse conta desta necessidade. Recentemente foi divulgado um produto que, pela ideia, é capaz de carregar baterias apenas com o uso da luz solar. O produto funciona da seguinte maneira: você fixa o carregador portátil no vidro da sua casa, ele absorve a luz solar e armazena a energia absorvida em baterias de íons de lítio. Com este aparelho, é possível carregar completamente uma bateria em um prazo de 5 a 8 horas. A iniciativa vem de uma empresa chamada Kyuho Song & Boa Oh. Com ideias como essas, vemos um breve lampejo do que pode ser um inicio de não dependência da energia elétrica. Com tantas opções de captação de energia que temos hoje em dia, é ainda difícil pensar que dependemos tanto da energia que recebemos das nossas tomadas domésticas, de origem principalmente das usinas hidrelétricas. Vamos divulgar essa ideia, quem sabe com isso podemos exercer alguma pressão para que esse produto possa ser vendido em qualquer loja especializada, em qualquer ferragem.

  • Lixo, sustentabilidade e mobilidade urbana

    O lixo é um problema que acompanha o homem desde os tempos mais primórdios. Afinal, onde colocar aquilo que já não queremos mais? Em um tempo em que a população mundial e as cidades eram bem menores, o problema era mais controlável. Hoje em dia essa já não é mais a nossa realidade. Estamos acompanhando recentemente uma iniciativa em várias cidades brasileiras: são os containers. O assunto é polêmico, e vale a pena que se mantenha em discussão. O primeiro fato: se os containers se propõe a retirar o lixo orgânico das calçadas, então nesse quesito cumpre a expectativa. O lixo orgânico nas calçadas costumava ser aberto por moradores de ruas e pessoas que trabalham com coleta informal de lixo. Além disso, animais costumavam revirar o lixo atraidos pelo cheiro. Ora, muitos containers foram alvo de vandalismo, em protesto por terem tirado certa facilidade desta coleta informal, bem como pela substituição do lixeiro pela coleta automatizada. Neste sentido, estamos falando da perda de empregos. Acredito que o problema, neste caso específico, diga respeito mais ao estado e ao redirecionamento dos trabalhadores do que, necessariamente, manter um tipo de coleta menos eficiente apenas pela manutenção do cargo. Outro grave problema é o lixo seco. Este problema atravessa a esfera educacional, cultural e institucional. Quer dizer, como o estado oferece o serviço e como a população lida com ele. No caso, ambos estão muito além do ideal. A coleta de lixo seco não é diária, o que já é um problema, ainda mais se pensamos no volume que o lixo seco faz. Não há containers para o lixo seco, que deve ser colocado nas calçadas (quer dizer, o mesmo problema que tinha o lixo orgânico). E, por último, falta consciência populacional para não colocar lixo seco no container, esperar os dias certos para colocar o lixo na rua, separar o lixo em casa (que, atualmente, é o mínimo que se pode fazer). Como exemplo para as cidades brasileiras, bem que nossos governantes poderiam dar uma olhada no sistema de lixo que funciona em Barcelona, na Espanha.

  • Energia eólica

    Atualmente, temos ouvido falar sobre o aumento de campos de captação de energia eólica. Este tem sido um recurso bastante usado para conseguir energia limpa, e promete vir pra melhor bastante a qualidade do planeta.

    Desde 2005, existe um conselho especifico para tratar de questões ligadas à energia eólica, é o Conselho Global de Energia Eólica (Global Wind Energy Council – GWEC). Este tem conseguido divulgar este tipo de energia, gerando um fórum de discussões bastante relevante. Fazem parte do conselho, membros de mais de 50 países, somando 1.500 organizações.

    O Conselho Global de Energia Eólica tem se preocupado atualmente em um projeto chamado Wind Force 12. Este projeto tem como objetivo fazer com que a energia eólica represente 12% da energia consumida no globo, e isto até 2020. É uma proposta bastante ousada, considerando as atuais circunstâncias, mas possível.

    A energia eólica é altamente recomendada, e sofre muitos poucos danos em decorrência de intempéries naturais. Não é diminuída em período de seca, por exemplo. Além disso, suas estruturas não agridem tanto o meio ambiente quando a construção de uma hidrelétrica, por exemplo.

  • Sustentabilidade industrial

    Um dos assuntos mais polêmicos quando se fala em sustentabilidade e cuidado com o meio ambiente é a indústria. Falando de maneira mais direta possível, as indústrias visam o lucro, não importando, muitas vezes, o que é necessário para isso. Em contrapartida, vemos que as indústrias emitem gases poluentes na atmosfera sem controle, poluem rios, destroem aeras de vegetação nativa, deslocam o ecossistema de determinada região e etc.

    Acontece que de alguns anos para cá, está acontecendo um importante movimento de consciência em relação aos cuidados com o meio ambiente. Várias indústrias têm, desta forma, procurado adequar-se, conforme medidas internacionais, como o protocolo de Kyoto.

    A grande questão, desta forma, torna-se: como manter uma alta margem de lucro e ao mesmo tempo ter uma indústria sustentável?

    É a partir de perguntas inquietantes como esta que os grandes movimentos sobre o cuidado com o meio ambiente têm se baseado, pois não basta apenas que o indivíduo se conscientize e faça a sua parte. A grande contribuição, as mudanças globais virão, em grande parte, da mudança de postura por parte das indústrias.

  • É preciso um planeta sustentável. Urgente!

    Uma pesquisa recente, desenvolvida pela Royal Society, chegou a uma conclusão alarmante: os hábitos de todas as populações precisam mudar, e só assim a humanidade e o planeta poderão ser sustentáveis.

    Uma das coisas que precisa ser feita urgentemente, é dar acesso a planejamento familiar às pessoas de países mais pobres. Este fato não ajudaria apenas em microescala a vida desta família, nem apenas do país, mas em escala global. Uma das preocupações dos cientistas é em relação à população mundial relacionada à quantidade de alimento possivelmente disponível. Sendo assim, o controle de natalidade seria de grande ajuda a isto num futuro próximo.

    Outra recomendação, é que os países parem de medir seu nível econômico e de saúde a partir do PIB. Este indicador não pode servir para indicar estas grandezas, e acaba servindo, muitas vezes, como uma cortina de fumaça a diversos problemas internos do país.

    É importante a união de todos para que, juntos, aos poucos, façamos do planeta um lugar mais sustentável. E as medidas não cabem apenas a uma fatia da sociedade, em todas as escalas possíveis, desde a individual até a macro esfera política.

  • Dendê usado para a produção de biodiesel

    O dendê, produto tipicamente brasileiro, é usado também para a produção de biodiesel. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o incentivo da produção do dendê, está dentre os focos de trabalho da empresa. Cerca de 70% dos óleos do mundo são provenientes de quatro espécies vegetais: girassol, soja, canola e dendê. O dendezeiro é a espécie  oleaginosa que apresenta maior produtividade no País. O plantio de dendê no Brasil, especialmente no estado do Pará, chega a ter toneladas de óleo/ha/ano. Além do ramo alimentício, o óleo do dendê é muito usado também em outros setores como na indústria farmacêutica, química e de alimentos. Por representar de 6 a 9 unidades de energia disponíveis por unidade de energia aportada, o dendê vem a ser uma excelente opção para a agricultura sustentável na Amazônia.
    Para que o uso do dendê como matéria-prima para a produção de biodiesel possa ser implantada é necessário melhorar a expansão da dendeicultura no Brasil. Dentre as adequações estão o melhoramento do  manejo da cultura e do processo de conversão de óleos e resíduos, o trabalho contínuo de pesquisa de novos cultivos e adaptação de diferentes condições ambientais.

  • Rótulos ambientais não são eficazes

    O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou no início de março de 2011 uma pesquisa intitulada de  “O uso do poder de compra para melhoria do meio ambiente”. A pesquisa revelou, dentre outros temas, que os rótulos utilizados nos produtos pelas empresas que desenvolvem produtos ambientais, precisa de adequações. Para o instituto este tipo de rotulagem que certifica os produtos como ambientalmente correto é apenas uma maneira de informar o consumidor que o processo de produção da mercadoria comprada, não teve utilização de equipamentos ou matérias-primas que agridem o meio ambiente. Apesar desta informação, os rótulos, segundo o Ipea, necessita de algumas modificações para que se torne mais efetivo. Uma das conclusões da pesquisa feita pelo Instituto se refere na questão de custos que as empresas tem com a rotulagem dos produtos. Para os pesquisadores do Ipea, a adaptação e critérios que estabelecem a certificação e rotulagem dos produtos, acaba resultando num aumento de custos para as empresas. O que reflete, consequentemente, num aumento dos preços dos produtos aos consumidores.

  • Seria preciso mais investimentos para atingir uma economia sustentável

    Um relatório divulgado pelo Programa da ONU para o Meio Ambiente (Unep ) revela que seriam necessários investimentos anuais de 2% do PIB global para adaptar as economias mundiais a um futuro mais sustentável. Este levantamento aponta ainda que os investimentos representariam um crescimento econômico de 15,7% até o ano de 2050. O estudo diz que seria preciso investir em 10 áreas a fim de garantir uma economia sustentável e os recursos chegariam na ordem de R$ 2,15 trilhões. Para a Unep as áreas que deveriam receber investimentos  são a indústria, agricultura, pesca, florestas, construções, turismo, energia, transporte e manejo de lixo e água. Segundo o relatório do Unep há medidas em curto prazo que podem ser tomadas para atingir esta meta. Como exemplo destas medidas, o diretor da Iniciativa para uma Economia Verde da Unep, Pavan Sukhdev, cita a redução de subsídios para os combustíveis fósseis e o redirecionamento de mais recursos  que recompensem  a pesca insustentável.

  • Custa caro ter casa ecologicamente correta

    Durante um encontro que discute a sustentabilidade, a “Feira das Cidades Sustentáveis”. O arquiteto espanhol Luis de Garrido, disse que hoje e dia construir uma casa sustentável custa mais do que construir uma residência convencional. Segundo o arquiteto, o normal é quando algo que agride o meio ambiente tem um valor financeiro maior. Mas para ele, a maior parte dos produtos ecológicos hoje, na realidade não são. A palavra “ecológica”, conforme Garrido, ganhou um significado diferente e ocupa uma dimensão política e econômica que o coloca em lado contrário do que vem a ser  sustentável. Mas e como então podemos conciliar a arquitetura sustentável com menores custos? De acordo com o arquiteto é necessário buscar um conceito que seja baseado em componentes biodegradáveis, ou seja, uma integração com o ecosssitema e o planejamento energético da moradia. Antes de levantar os custos da construção com o uso de tecnologias renováveis, a obra sustentável deve ter em conta os aspectos bioclimáticos. Com um planejamento dos espaços pode-s econseguir resultados positivos.

  • Grandes cultivos geram resultados negativos ao meio ambiente

    De acordo com o estudo do Ipea  o meio ambiente do Brasil sofre muitos impactos devido a realização de grandes cultivos  de produtos  como a cana-de-açúcar, soja ou eucalipto.  Este tipo de cultivo utiliza agrotóxicos que contaminam o solo. A pesquisa questiona a ausência de fiscalização e regulação dos órgãos responsáveis neste sentido. Além de afetar o meio ambiente este modelo agrícola, pode causar problemas sociais como a contaminação de trabalhadores rurais por agrotóxicos e o êxodo rural. Por fim, o estudo conclui que é necessário procurar soluções  como mais respeito às leis ambientais e trabalhistas; implantação de um novo modelo de inserção internacional do Brasil e ainda mais estimulo de exportação de bens manufaturados;, que não dependam dos recursos naturais. O estudo também aponta que a sociedade também deve estar atenta se realmente é necessário aumentar a participação das atividades baseadas na produção e extração de recursos naturais e sugere que sejam buscadas  soluções  para o desenvolvimento.

  • Política Nacional de Resíduos Sólidos

    Os secretários estaduais de Meio Ambiente do Brasil se reuniram no final fevereiro de 2011 para discutir sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). O encontro teve como principal objetivo estabelecer diretrizes do Ministério do Meio Ambiente para a implantação da política, e dentre os temas abordados o destaque ficou por conta da instituição da coeta seletiva, que deve ser implantada até 2014. E no dia em que se comemorou o Dia Mundial do Meio Ambiente, dia 1 de março, os secretários estiveram em outro encontro promovido pela Agência Nacional de Águas (ANA). A reunião visou estabelecer normas para a implantação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Singreh).
    Para o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano (SRHU), Silvano Silvério, os encontros envolvendo os secretários estaduais de Meio Ambiente do País é fundamental, pois os políticos tem contato com a nova política e se orientam a respeito do que deve constar nos planos estaduais e ainda incentivando a reciclagem e a coleta seletiva do lixo nos estados do Brasil.

  • Falta incentivo as empresas de reciclagem de resinas termoplásticas

    O estado paranaense está em quarto lugar no País, em relação ao número de empresas como também de empregados, com aproximadamente 23 mil, ficando atrás de São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Somente no setor de reciclagem, calcula-se que sejam 3 mil empregos diretos e mais de 10 mil empregos indiretos. Mas apesar de apresentar todos estes números e estatísticas, o Paraná possui um quadro lamentável nessa área: a carência de incentivos do poder público. Os empresários do setor de reciclagem argumentam que é preciso mais reconhecimento por parte do poder público com o setor, já que a reciclagem gera muitos benefícios para a população e sociedade como um todo, retirando o lixo do meio ambiente e ainda diminuindo a extração de mais matéria-prima. Além da contribuição com o meio ambiente, o setor de reciclagem gera uma grande quantidade de empregos. De acordo com o Sindicado da Indústria de Materiais Plásticos no Estado do Paraná (Simpe) é preciso recursos na ordem de R$ 1,5 milhão, mais custos de manutenção para que seja aberta uma empresa de reciclagem de resinas termoplásticas que tenha capacidade de reciclagem de cerca de 1,4 mil toneladas por ano. As empresas de reciclagem reivindicam dentre os incentivos ao setor, que pelo menos ao seja concedida a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

  • Protestos contra a produção de etanol

    Na cidade de Triunfo, no Rio Grande do Sul, mulheres ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) fizeram recentemente um protesto para denunciar uma suposta monocultura de cana-de- açúcar, que a empresa Braskem, responsável por produzir anualmente 200 mil toneladas de polietileno de etanol de cana-de-açúcar, estaria fazendo. Segundo as manifestantes, que estariam reunidas em um número aproximado de duas mil, a monocultura seria prejudicial ao meio ambiente. Não houve registros de incidentes e o ato de protesto durou apenas pela parte da manhã no pátio da Unidade de Petroquímicos Básicos no Pólo Petroquímico de Triunfo (RS) e as mulheres do MST apenas interromperam a entrada dos funcionários da Brasken. De acordo com o MST este protesto visou protestar contra o agronegócio no Rio Grande do Sul. Logo após o término da manifestação a Brasken se pronunciou a social, desde que não prejudiquem o trabalho da empresa e seus funcionários. A empresa reafirmou o  compromisso com o meio ambiente, citando as iniciativas sustentáveis e trabalho social desenvolvido nas comunidades onde existem suas empresas. A Brasken enfatizou ainda que a produção de cana-de-açúcar e de etanol não está presente no trabalho da empresa e que os estados da região Sudesre são quem fornecem a maior parte da matéria-prima para a empresa. A fim de assegurar o respeito com o meio ambiente nas questões com o fornecimento de etanol, a empresa implantou normas através de um código de conduta. De acordo com o código da Brasken, seus fornecedores devem respeitar as regras em relacionadas a Biodiversidade, práticas ambientais,queimadas e Direitos humanos e trabalhistas.

  • Painéis solares devem ganhar selo que qualidade

    Sustentabilidade está na moda e o que mais se ouve são soluções que busquem contribuir com o meio ambiente. Dentre os vários equipamentos que estão sendo descobertos para atingir a sustentabilidade estão os painéis fotovoltaicos, que transformam a luz solar em energia para aparelhos de aquecimento. De acordo com uma pesquisa feita pelo Departamento Nacional de Aquecimento Solar (Dasol) o metro quadrado de um painel solar utilizado no período de um ano, possibilita uma economia de energia equivalente a 215 quilos de lenha ou a 66 litros de diesel ou 55 quilos de gás. A fim de divulgar esta economia de energia e também obter uma relação mais estreita com os consumidores, entidades como o Inmetro, Dasol, dentre outras envolvidas na questão, estão formando uma parceria para implantar um Requisito de Avaliação de Conformidade (RAC) a fim de criar uma etiqueta obrigatória nos aparelhos com aviso sobre o rendimento dos mesmos. A iniciativa garantirá mais credibilidade aos aparelhos a exemplo do que já acontece com os aparelhos de climatização e refrigeradores que são vendidos com o Selo Procel, que certifica sobre a performance dos equipamentos. Com a implantação do selo de rendimento dos equipamentos o consumidor saberá no momento da compra do equipamento o rendimento e ainda a produção da energia do mesmo. A obrigatoriedade de etiquetagem nos equipamentos deve estar concluída até o final do primeiro semestre do ano e os consumidores ajudarão no processo de implantação, dando sugestões. Após a avaliação é analisada e antes do começo da medida entrar em vigor, passa por um parecer do final do Inmetro.

  • Expansão nas exportações gera impactos ao meio ambiente

    Ipea constata que expansão nas exportações gera impactos ao meio ambiente

    Uma recente pesquisa  denominada de “O Comércio Internacional e a Sustentabilidade Socioambiental no Brasil” e realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou que as exportações de produtos primários e commodities minerais e agrícolas tiveram expansão. Mas apesar deste crescimento nas exportações, a pesquisa constatou que esta inserção internacional do Brasil gerou uma série de impactos negativos do ponto de vista ambiental e social. A pesquisa analisa a participação do Brasil na exportação destes produtos e critica a mesma, pois pelos pontos de vistas econômico e tecnológico, o resultado não é compensador em relação a geração de riqueza, emprego e arrecadação tributária. A pesquisa do Instituto aborda ainda os problemas ocasionados pelas monoculturas cultivadas em larga escala e critica também a posição das empresas ligadas a estes setores atuam no país.

  • Brasil sustentável

    Um projeto de reflexão e mobilização social.

    O Fórum Brasileiro de Organizações Não-Governamentais e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento convida todos os setores que trabalham pela transformação da sociedade brasileira para aproximar as lutas em favor da sustentabilidade ecológica, da democracia, dos direitos humanos, da justiça social e da qualidade de vida.

    Site oficial: www.fboms.org.br