Paulistas sofrem o maior lapso de falta d’água dos últimos 80 anos. Desde julho de 2014, quando o volume útil do complexo de reservatórios do Sistema Cantareira esgotou, a população se sente na obrigação de economizar água e encontrar formas de resistir à seca. As mudanças de hábito importam a toda população, mas principalmente as escolas. Segundo o Colégio Santa Maria, o movimento sustentável começou antes mesmo da crise hídrica. Em um esquema elaborado pela professora de ciências do oitavo ano, Denise Garcia Carneiro, estudantes de 13 anos produzem uma minicisterna durante o ano letivo. A cisterna é capacitada para armazenar 200 litros de água da chuva e é confeccionada com matéria-prima barata ou até mesmo reaproveitada, como tonéis e canos plásticos. Segundo a professora, o comprometimento dos alunos é de 100%, inclusive para levantar fundos para a execução do projeto. “A cisterna que produzimos custa cerca de R$ 300, e os alunos arrecadam dinheiro vendendo doces na festa junina da escola”, diz. A primeira cisterna foi criada em 2013, e é a responsável por guardar a água usada na rega do viveiro da instituição. Já a turma de 2014 doou a que criou para um centro de apoio a crianças e adolescentes de uma comunidade carente que o Colégio acompanha. De acordo com Denise, o Colégio também está confeccionando uma cisterna com capacidade de 8 mil litros e diminuindo a vazão de água nas torneiras e descargas.
Crise de seca em SP incentiva alunos a criarem projetos sustentáveis
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excelente materia, me ajudou muito no trabalho da escola