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Compreendendo a Mudança Climática:

O termo “mudança climática” se refere a alterações de longo prazo nos padrões de temperatura e clima de um local ou do planeta como um todo. Essas mudanças podem ser causadas por fatores naturais, como erupções vulcânicas ou variações na radiação solar, ou por atividades humanas que intensificam o efeito estufa.

O Impacto Humano:

A queima de combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás natural) para geração de energia, transporte e industrialização libera gases do efeito estufa na atmosfera, intensificando o processo natural e acelerando o aquecimento global. Entre os principais gases de efeito estufa, podemos destacar o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4) e o óxido nitroso (N2O).

Consequências Preocupantes:

As mudanças climáticas já estão causando diversos impactos negativos no planeta, como:

  • Aumento da temperatura média global: Desde o final do século XIX, a temperatura média da Terra já subiu cerca de 1 grau Celsius, e as projeções indicam um aumento ainda maior nas próximas décadas, com impactos severos em diversos setores.
  • Eventos climáticos extremos: O aumento da frequência e intensidade de eventos como secas, inundações, furacões e ondas de calor representam um grande risco para a segurança humana, infraestrutura e agricultura.
  • Derretimento das geleiras e calotas polares: O ritmo acelerado do derretimento das geleiras e calotas polares contribui para o aumento do nível do mar, ameaçando comunidades costeiras e ilhas.
  • Extinção de espécies: As mudanças climáticas alteram habitats e colocam em risco a sobrevivência de diversas espécies animais e vegetais, impactando a biodiversidade e o equilíbrio ecológico.

Elevação dos Oceanos: Uma Ameaça Crescente:

O aumento do nível do mar é um dos impactos mais preocupantes das mudanças climáticas. Estima-se que, até 2100, o nível dos oceanos possa subir até 1 metro, com consequências devastadoras para áreas costeiras e ilhas. As projeções indicam que:

  • Cerca de 745 milhões de pessoas serão expostas a inundações e outros eventos extremos nas próximas décadas.
  • Comunidades costeiras e ilhas serão diretamente impactadas, com milhões de pessoas precisando ser reassentadas.
  • Patrimônios históricos e culturais serão perdidos devido à erosão costeira e inundações.
  • Atividade econômica será prejudicada, especialmente em áreas que dependem da agricultura, pesca e turismo.

A Ciência por Trás da Elevação dos Oceanos:

Estudos científicos comprovam a aceleração do aumento do nível do mar:

  • Um estudo publicado em 2018 em uma revista científica concluiu que 50% do crescimento dos mares se deve à dilatação térmica da água.
  • Uma pesquisa da Universidade de Zurique de 2019 indicou o derretimento de mais de 9 bilhões de toneladas de gelo glacial desde 1961, elevando o nível do mar em 2,7 cm.

O Papel do Brasil na Luta Contra as Mudanças Climáticas:

O Brasil, por sua vez, possui um papel fundamental na luta contra as mudanças climáticas. A conservação da Floresta Amazônica, considerada o “pulmão do mundo”, é crucial para a absorção de CO2 da atmosfera. O país também investe em fontes renováveis de energia, como a energia hidrelétrica, que contribuem para a redução das emissões de gases do efeito estufa.

Ações para Mitigar os Efeitos do Aquecimento Global:

Embora o cenário seja preocupante, ainda há tempo para agir e minimizar os impactos das mudanças climáticas. Cada indivíduo pode contribuir com pequenas mudanças na rotina:

  • Reduzir a geração de resíduos: Reciclar, reutilizar e reduzir o consumo de produtos descartáveis contribui para a diminuição da emissão de gases de efeito estufa.
  • Economizar água e luz: O consumo consciente de recursos naturais é fundamental para a preservação do meio ambiente.
  • Consumir mais produtos agroecológicos: A agricultura agroecológica utiliza métodos sustentáveis que diminuem as emissões de gases e preservam a qualidade do solo.
  • Evitar usar transportes que liberam CO2: Optar por meios de transporte alternativos, como bicicleta, transporte público ou carona, contribui para a redução da poluição do ar.

Conclusão:

As mudanças climáticas representam um desafio global que exige medidas urgentes e coordenadas por parte de governos, empresas e indivíduos. Através da adoção de políticas públicas eficazes, investimentos em tecnologias sustentáveis e mudanças de hábitos na vida cotidiana, podemos construir um futuro mais resiliente e sustentável para as próximas gerações.

Algumas iniciativas promissoras:

  • Acordo de Paris: Adotado em 2015, o Acordo de Paris reúne 196 países em um compromisso global para limitar o aumento da temperatura global a 2 graus Celsius, e se possível, a 1,5 graus Celsius.
  • Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): A Agenda 2030 da ONU inclui 17 ODS, dos quais o ODS 13 visa tomar medidas urgentes para combater as mudanças climáticas e seus impactos.
  • Crescimento da energia renovável: A geração de energia a partir de fontes renováveis, como a energia solar e eólica, vem crescendo significativamente em todo o mundo, contribuindo para a redução da dependência de combustíveis fósseis.

Ainda há esperança:

Embora os desafios sejam grandes, ainda há tempo para agir e evitar os piores impactos das mudanças climáticas. A mobilização da sociedade civil, o engajamento dos governos e a busca por soluções inovadoras são essenciais para construir um futuro mais verde e próspero para todos.

Lembre-se:

  • Cada ação individual, por menor que seja, pode fazer a diferença.
  • A mudança de hábitos e a adoção de práticas sustentáveis no dia a dia contribuem para a mitigação das mudanças climáticas.
  • Juntos, podemos construir um futuro mais sustentável para o planeta.

Para se aprofundar no tema:

Junte-se à luta contra as mudanças climáticas!

Energias limpas, alternativas ou renováveis são aquelas obtidas a partir da natureza, de forma que a sua matriz possa se regenerar constantemente. O sol, por exemplo, é uma fonte de energia limpa, inesgotável e renovável. Esse tipo de energia deve ser priorizada para a sobrevivência das gerações futuras e diminuição no impacto global.

Ao longo desses anos alguns processos alternativos estão sendo criados para suprir a necessidade energética e  diminuir os impactos irreversíveis causados em decorrência da exploração excessiva dos recursos naturais do nosso planeta. O cenário atual que dá preferência às fontes limpas e renováveis é fruto dessas mudanças. Contudo, apesar de esses recursos estarem em alta, as demais formas de gerar energia ainda são muito utilizadas, causando fenômenos como a degradação do solo e a poluição atmosférica.

Essas novas fontes de energia que foram viabilizadas pelo surgimento de tecnologias, dão cada vez mais poder de escolha aos consumidores, mas o que cada vez mais precisa estar inserido na sociedade é a mudança dos hábitos de consumo, como na substituição da matriz energética, sempre visando a sustentabilidade e pensando em um futuro não tão distante. Caminhamos juntamente com os avanços tecnológicos e incentivos fiscais do governo,  para que a tendência seja que o mercado das energias renováveis continue em constante elevação ficando cada dia mais acessível e viável para todos.

Sendo assim, é preciso que a sociedade tenha uma conscientização maior sobre o que é a energia renovável e como anda o seu desenvolvimento. As maiores apostas do Brasil, onde incentivos fiscais e clima favorável contribuem, são na expansão das fontes eólica e solar, pela inserção de tecnologias como carro elétrico, redes inteligentes, ampliação e modernização da transmissão e sistemas de armazenamento (baterias). Estima-se que consumindo energia solar, que é uma energia inesgotável, um imóvel gera redução de 50% a 95% nas contas de luz. Um Imóvel com energia tradicional, como a  elétrica, provoca a emissão de gases poluentes altamente tóxicos e prejudiciais para o meio ambiente. Por esse motivo, a troca de energia tradicional para a renovável através de painéis solares, por exemplo, vai reduzir os efeitos nocivos para a natureza e à saúde. Entretanto, as tradicionais fontes hidrelétrica e térmica continuarão fundamentais para fornecer flexibilidade e segurança ao suprimento elétrico.  Como disse Viveka Kaitila, CEO da GE Brasil, na abertura do debate “O Futuro da Energia”, transmitido ao vivo pela internet por meio da plataforma YouTube “A geração renovável é fundamental e representa o futuro, mas sabemos também que a energia térmica é muito importante como fonte complementar para trazer confiabilidade ao sistema”.

QUAIS SÃO OS TIPOS DE ENERGIA RENOVÁVEL?

Existem diversas formas de energias renováveis, acompanhe:

  • energia geotérmica;
  • energia maremoriz ou ondomotriz;
  • energia eólica;
  • energia hídrica;
  • energia do etanol;
  • energia do biodiesel;
  • energia da biomassa;
  • energia solar.

IMPORTÂNCIA DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS

O uso de energias renováveis é importante para o controle dos efeitos nocivos causados pela liberação de gases tóxicos na atmosfera e no meio ambiente que são liberados nas formas de produção de energia tradicionais, consequentemente  auxiliando também na conservação dos recursos naturais utilizados nesses meios.

É possível concluir que o mundo está precisando renovar as suas formas de adquirir energiae matéria-prima, sempre prezando por um modelo sustentável, nos preocupando não somente com nós mesmos mas também com o tipo de planeta que queremos deixar para as próximas gerações.

“Diretrizes Para uma Economia Verde”. Esse é um projeto apresentado pela Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS) com o objetivo de apontar os rumos da sustentabilidade no Brasil. O trabalho foi desenvolvido por cientistas que estudaram a situação da água, energia, resíduos sólidos, agricultura, transporte e mercado financeiro durante um ano. Pela primeira vez, foram apresentadas metas quantitativas que podem determinar soluções a médio e longo prazo. O projeto busca incluir atividades sustentáveis no cotidiano da população. O ambientalista Fábio Feldman diz que não é uma tarefa fácil, já que é uma agenda complexa, mas a idéia é continuar tentando.
Durante o debate, na sede da FBDS, o pacto entre os Estados Unidos e a China sobre a emissão de dióxido de carbono esteve em pauta.
“A China provoca uma mudança de posição do G-77”, disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, referindo-se à coalizão dos países em desenvolvimento. “O discurso do clima não é mais ambiental, é econômico. Precisamos debater sobre o modelo de desenvolvimento que queremos”, afirmou ela. Nos estudos há novidades, críticas, muitas sugestões e impasses, os mesmos que teimam em evidenciar o desafio que a humanidade tem pela frente. Mas o ponto central foi o Brasil, um país que ainda tem problemas do século XIX e que, simultaneamente, precisa lidar com o revés do século XXI, das mudanças climáticas.

Paulistas sofrem o maior lapso de falta d’água dos últimos 80 anos. Desde julho de 2014, quando o volume útil do complexo de reservatórios do Sistema Cantareira esgotou, a população se sente na obrigação de economizar água e encontrar formas de resistir à seca. As mudanças de hábito importam a toda população, mas principalmente as escolas. Segundo o Colégio Santa Maria, o movimento sustentável começou antes mesmo da crise hídrica. Em um esquema elaborado pela professora de ciências do oitavo ano, Denise Garcia Carneiro, estudantes de 13 anos produzem uma minicisterna durante o ano letivo. A cisterna é capacitada para armazenar 200 litros de água da chuva e é confeccionada com matéria-prima barata ou até mesmo reaproveitada, como tonéis e canos plásticos. Segundo a professora, o comprometimento dos alunos é de 100%, inclusive para levantar fundos para a execução do projeto. “A cisterna que produzimos custa cerca de R$ 300, e os alunos arrecadam dinheiro vendendo doces na festa junina da escola”, diz. A primeira cisterna foi criada em 2013, e é a responsável por guardar a água usada na rega do viveiro da instituição. Já a turma de 2014 doou a que criou para um centro de apoio a crianças e adolescentes de uma comunidade carente que o Colégio acompanha. De acordo com Denise, o Colégio também está confeccionando uma cisterna com capacidade de 8 mil litros e diminuindo a vazão de água nas torneiras e descargas.

Área de desmatamento na Amazônia Legal diminui em 18% em 1 ano, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), publicados nesta quarta-feira, 26.
É classificada como desmatadas áreas maiores que 6,25 hectares onde admita corte raso da vegetação nativa.

Segundo o Projeto de Monitoramento do Desmatamento da Amazônia (Prodes) a área onde realizou-se o desmatamento completo da cobertura vegetal passou de 5.891 para 4.848 km².

Francisco Oliveira, como diretor do Departamento de Políticas de Combate ao Desmatamento do Ministério do Meio Ambiente, conferiu o ótimo resultado à elaboração de programas socioambientais e ao aperto na fiscalização.

“Vamos continuar perseguindo a meta de reduzir a área de desmatamento a 3.925 km² até 2020”, diz Oliveira.

O levantamento mensal foi feito pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), aponta que houve aumento de 467% no desmatamento da Amazônia Legal em outubro em comparação com o mês antecedente.

Essa grande diferença entre os resultados dá-se por uma discrepância metodológica, visto que as instituições participantes da pesquisa utilizam métodos diferentes para sua conclusão.

Para alguns ambientalistas a queda é razoavelmente positiva. A área de desmatamento de agosto 2013 à julho de 2014 foi maior que a registrada entre 2011 e 2012. Além disto, segundo dados do governo de agosto à outubro, a taxa de desmatamento tende a crescer.

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